segunda-feira, 26 de março de 2007

fundamentalismo apedreja mulheres

Assim caminha a humanidade:

"Sudanesas são condenadas à morte por apedrejamento
Agência ANSA
Terça-feira, 20/03/2007 - 22:31
Cartum - Duas mulheres sudanesas foram condenadas à morte por apedrejamento por terem cometido adultério, ao final de um processo em que não foram auxiliadas por um advogado e que foi julgado em árabe, que não é a língua-mãe das sudanesas, conforme informou hoje a Anistia Internacional, organização sediada em Londres que defende os Direitos Humanos.Sadia Idriss Fadul foi condenada no dia 13 de fevereiro, e Amouna Abdallah Dldoum no dia 6 de março. As sentenças podem ser executadas a qualquer momento, segundo um comunicado da organização.As duas mulheres pertencem a uma tribo que não fala árabe, mas os processos, realizados no estado central de Ghezira, se desenvolveram em árabe e sem a presença de intérpretes.A Anistia Internacional acrescentou que "uma das mulheres, Sadia Idriss Fadul, está com um de seus filhos na prisão com ela".O homem que foi processado com Fadul foi solto porque não havia provas suficientes contra ele."
Esses julgamentos e condenações ABSURDAS são comuns em vários países que seguem, ortodoxamente, o islamismo, como a Nigéria e o Irã. É ou não é um prato cheio para questionarmos o relativismo cultural que tenta aparecer como politicamente correto, com um discurso de respeito à todas as culturas etc etc etc?

3 comentários:

Anônimo disse...

Penso que o que deve entrar em discussão não é o respeito pelos costumes e ideais religiosos de outras culturas. O que deve ser pensado é o que nós ocidentais, supostamente mais civilizados, podemos fazer para contribuir na construção de um mundo menos "medieval". Tenho uma proposta bastante simples: educação. Não é preciso ir tão longe para conhecer casos onde a ignorância causa dor e sofrimento. Semana passada, um pedreiro esfaqueou mulher e filhas no interior do Rio. A mulher, por ciúme. As filhas, por pena de vê-las viver sem a mãe. Ingnorância. Só isso.

Anônimo disse...

O absurdo. A situação das mulheres no islamisno. Em países islâmicos ou não. A Folha de São Paulo já publicou uma série de artigos defendendo a posição islãmica com relação às mulheres: "proteção" esse era o teor. E os países da Europa e tb os EUA que fingem não enxergar o que acontece em seu próprio território com as mulheres muçulmanas alegando " liberdade", comunitarismo,etc. Reciprocidade, esta deveria ser a norma... Andar de véu em Londres? Só se fosse possivel andar sem véu na Arábia Saudita ou qualquer outro lugar...E submissão sim mas às leis do ocidente - ou seja direitos iguais para homens e mulheres. Caso contrário, juntem as trouxinhas e voltem para casa.

Anônimo disse...

concordo em gênero, número e grau com a sua indignação contra esses julgamentos realizados em países mulçumanos q vez ou outra são notícia dessa lado do mundo. entretanto, devemos tomar cuidado com a "generalização" de uma crítica negativa sobre a cultura árabe, principalmente em tempos pós 11 de setembro. ñ estou defendendo os absurdos q são cometidos, como a condenação citada ou os "homens bombas", mas devemos nos lembrar q a cultura árabe possui muito outros lados, que em sua maioria são por nós desconhecidos. quem tiver interesse de conhecer um outro lado basta ler os volumes das mil e uma noites (recentemente reeditados e traduzidos do árabe para o português). mostra um outro lado da cultura árabe completamente diferente daquele q estamos acostumados a ver. e, afinal, ñ é preciso ir muito longe para encontrar absurdos cometidos contra mulheres, crianças, negros, ser humanos...