quarta-feira, 14 de março de 2007
reforma política e a vox populi, vox dei
A Fundação Perseu Abramo, ligada politicamente ao PT, divulgou recentemente uma extensa pesquisa de opinião, realizada em dezembro passado, sobre um conjunto de temas políticos brasileiros. Dois dados chamam a atenção dos analistas e curiosos em geral. O primeiro é que em sua ampla maioria os eleitores não querem saber de reforma política. Aparentemente, estão satisfeitos com a legislação e as normas atuais. Nada de fidelidade partidária, nada de financiamento público de campanhas, nada de lista fechadas por partidos, nada de voto distrital etc etc etc. Curioso né? Será que estes dados refletem a distância que separa o pensamento político e a população? Ou será que falta debate e esclarecimento e estaríamos vivendo o mesmo tom da discussão sobre a chamada transposição do velho chico. Em que se fala muito e não se esclarece nada. Nem os que são a favor, nem os que são contra. E os argumentos são puramente "emocionais"? O segundo é que apesar de ver no PT um número maior de "corruptos", o partido continua sendo o mais citado como preferido pelos eleitores. De novo um problema, um paradoxo ou a mesma confusão conceitual sobre tudo. A questão é saber até que ponto o debate racional é possível nos chamados espaços públicos existentes no país: jornais, rádios, tvs, internet, partidos etc. Voltaremos ao tema.
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