Estarei em Vitória participando do primeiro encontro da Rede Nacional de Observatórios de Imprensa, uma iniciativa de vários grupos de pesquisa acadêmica espalhados por Universidades de todo o país, que têm em comum a preocupação, a pesquisa e a batalha pela melhoria da qualidade da cobertura jornalística no Brasil. O Trabalho de "observar" a imprensa começou em nosso país com Alberto Dines, nos anos 80, quando ele editava a coluna "Jornal dos Jornais" na Folha de SP. Depois disso, o mesmo Dines (junto com outros, claro) criou o Observatório da Imprensa na Internet, nos anos 90. Daí pra frente, aos trancos e barrancos, a coisa vem crescendo, irregular e lentamente, mas crescendo. O grande problema: a mídia não gosta de olhar para si mesma, a não ser para se auto-elogiar. Nós, humildemente, queremos um olhar mais amplo que contribua para que a imprensa seja cada vez mais livre, independente e plural. Após Vitória voltaremos ao assunto. Abaixo, a progamação:
"PROGRAMAÇÃO DO PRIMEIRO ENCONTRO DA RENOI - Rede Nacional de Observatórios de Imprensa
Dia 31 de maio – 20h - Auditório do Centro de Artes - UFV - Vitória - ES
Solenidade de abertura
Conferência de abertura
Prof. Dr. Luiz Gonzaga Motta UnB – Mídia & Política – impasses e desafios da crítica de mídia na nova realidade brasileira
Dia 1 de junho
8h às 10h – atividades, oficinas, mini-cursos voltados para estudantes, bolsistas
(aplicações e atividades-piIloto de metodologias)
10h30 às 12h30 Mesa 1 – Cemuni V
As experiências dos grupos mais consolidados
Rogério Christofoletti (Monitor de Mídia), Ana Prado - Unama e Luiz Martins - UnB (SOS Imprensa); Fábio Pereira (Mídia & Política - UnB)
14h30 às 16h30h Mesa 2 Cemuni V
Os grupos mais recentes: problemas e dificuldades
Marcos Santuário Feevale; (Mídia em Foco); Ananias de Freitas (PUC-MG); Wellington Pereira (UFPB) e Angela Loures (Unitau)
16h30 às18h30 Mesa 3 – Cemuni V
A imprensa diante da crítica de dimensão nacional
Luiz Egypto (Observatório da Imprensa); Guilherme Canela (Andi) e Thaïs de Mendonça (Midia & Política)
Dia 2 de junho sábado
8h às 10h – atividades, oficinas, mini-cursos voltados para estudantes, bolsistas
(aplicações e atividades-polito de metodologias)
10h30 às 12h30 Mesa 5 – Cemuni V
Apresentações de trabalhos de IC, TCCs, Projetos Experimentais
Apresentação de posters
14h30 às 16h30 Mesa 5 – Cemuni V
Os novos desafios metodológicos para a crítica de mídia
Josenildo Luiz Guerra – UFS, Fábio Henrique Pereira - UnB; Rogério Christofoletti – Univali; Victor Gentilli - Ufes
14h30 – auditório pequeno
Reunião plenária
a) avaliação da reunião
b) a consolidação da rede – laços com SBPJor e outras redes
c) Próximas atividades (treinamento e capacitação para a primeira grande pesquisa nacional da rede)
d) Institucionalização da rede"
terça-feira, 29 de maio de 2007
segunda-feira, 14 de maio de 2007
O velho e mau hannibal lecter
Fui ver "A origem do mal", continuidade da saga do hanibal lecter. Na verdade é uma continuidade que pretende contar a origem da saga. Eu disse pretende. Deixa a desejar. Muito. O filme é fraco do início ao fim, uma história mal costurada e mal contada por atores sofríveis, para dizer o mínimo. Não faz juz ao instigante "Silêncio dos Inocentes", nas belas interpretações de Anthony Hopkins e "Clarisse", digo Judy Foster. Quem viu certamente concordará comigo. Bom, mas o assunto aqui não é a estética nem o cinema, mas o mal. De onde ele vem? Como ele é cultivado? Ele surge como reação ou ele é inato a algumas personalidades? É um desvio de personalidade ou uma tendência não controlada pelo verniz civilizatório? No filme a resposta é de um simplismo atroz: ele é fruto de uma vingança a um ato horrendo cometido contra a família de lecter, ou, mais especificamente, contra sua irmã, quando os dois são ainda crianças. O horror faz transbordar em lecter o horror, em uma espiral contínua de sadismo e violência sem fim. Será? Procuram-se respostas filosóficas e/ou cinematográficas. Voltaremos ao assunto. Ou melhor, voltarei. Aliás, um teste: mal ou mau no título do post? Mal ou mau na abertura do post? Qual está certo?
quarta-feira, 9 de maio de 2007
problemas
no último post saiu tudo em caracteres estranhos, góticos?, mas o erro, claro, foi meu. O meu comentário introdutório ao texto do médico Paulo lotulfo, que escreveu dos EUA, era mais ou menos assim: "Curiosas as reações à chamada quebra de patente do medicamento anti-aids realizada pelo governo brasileiro, seguindo todas as regras da legislação internacional que rege este setor. Os mesmo que queriam (querem) trucidar o loco Morales por estatizar as reservas mineirais (coisa aliás que o Brasil fez há muito tempo) se apressaram a questionar a medida governamental. É aquela história, macheza demais com os humildes e subserviência absoluta aos poderosos." Como dizem os apresentadores: "desculpem a nossa falha". Apenas esta. As outras eu fico devendo.
रेअस् ए reações
करिओसा अस reações à चमडा कुएब्रा दे पतेंते दो मेदिकामेंतो एंटी-एड्स रेअलिज़ादा पेलो गोवेर्नो ब्रसिलेइरो, सेगुंदो तोदोस ओस trâmites लेगैस प्रेविस्तोस ना legislação इन्तेर्नासिओनल। ओउविऊ-से दे तुदो, प्रिन्सिपल्मेंते opiniões तेमेरोसस ए contrárias डॉस मेस्मोस कुए कुएरिं कुए ओ ब्रसिल त्रतास्से ओ लोको दो मोरालेस कामो उम् बंदिदो एटक एटक etc
"7।5।07
Ecos da quebra de patente do efarivenz
Nenhum, por aqui. O Brasil é capa do The New York Times para comentar a contenda do Papado com a Teologia da Libertação, somente isso. A Big Pharma não está preocupada com o a atitude do Ministério da Saúde, mas deveria estar com os brasileiros que ela contrata. Eles são mais realistas que o rei. Nessa segunda feira, o Ministro da Saúde criticou justamente os executivos brasileiros. Há dois dias afirmei que a empresa "piscou". Explico a piscadela: ao invés de informar o currículo acadêmico do Ministro, todo dedicado à questão da incorporação tecnológica ou enfatizar sobre o orgulho nacional que se tornou o programa de aids - elogiado principalmente nos EUA - há grande chance de que a matriz recebeu os comentários ideológicos de sempre sobre "liberdade de mercado" etc etc. Além de acharem, os executivos brasileiors, que o Ministro é aberto ao "diálogo". O especialista em diálogo com aspas está fora do governo com influência diminuta e, nenhuma no Ministério da Saúde.
posted by Paulo Lotufo at 09:09" http://paulolotufo.blogspot.com
"7।5।07
Ecos da quebra de patente do efarivenz
Nenhum, por aqui. O Brasil é capa do The New York Times para comentar a contenda do Papado com a Teologia da Libertação, somente isso. A Big Pharma não está preocupada com o a atitude do Ministério da Saúde, mas deveria estar com os brasileiros que ela contrata. Eles são mais realistas que o rei. Nessa segunda feira, o Ministro da Saúde criticou justamente os executivos brasileiros. Há dois dias afirmei que a empresa "piscou". Explico a piscadela: ao invés de informar o currículo acadêmico do Ministro, todo dedicado à questão da incorporação tecnológica ou enfatizar sobre o orgulho nacional que se tornou o programa de aids - elogiado principalmente nos EUA - há grande chance de que a matriz recebeu os comentários ideológicos de sempre sobre "liberdade de mercado" etc etc. Além de acharem, os executivos brasileiors, que o Ministro é aberto ao "diálogo". O especialista em diálogo com aspas está fora do governo com influência diminuta e, nenhuma no Ministério da Saúde.
posted by Paulo Lotufo at 09:09" http://paulolotufo.blogspot.com
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